Chinchón

Passeio domingueiro a Chinchón. Eu não conhecia esta terra e foi a Ana que sugeriu...

Depois de uma busca na internet percebemos que é uma das pequenas cidades à volta de Madrid que está recomendada para visitar. A razão da visita é a sua Plaza Mayor, com casitas pequenas e com uma pinta muito medieval. É de facto encantadora mas por outro lado a terra tem pouco mais...

A vantagem é que está a 40km de Madrid, o perfeito para ir de manhã e ainda voltar a casa a tempo de almoçar!

Lisette Model

Fomos pela segunda vez à Fundación Mapfre ver uma exposição de fotos: de novo a preto e branco e de novo com Nova Iorque como pano de fundo.

A fotógrafa é Lisette Model, austríaca que viveu quase sempre em Nova Iorque e que morreu em 1983. As fotos são sobretudo de pessoas ricas (e gordas, que era um fetiche da fotógrafa) em situações menos comuns, sem poses nem criações artísticas.

Não é uma daquelas exposições fantásticas mas algumas fotos são boas suficientes para ficarem na retina.

Um café no Ritz

Uma vez na vida há que ir ao Ritz. Isso foi o que pensou uma amiga da Ana e assim fomos todos de excursão até à esplanada do Ritz no Paseo del Prado. Uma esplanada como outras com a diferença que tem uma pequena fonte de água e que os empregados andam com laço ao pescoço (mas nem por isso são mais simpáticos). A esplanada estava bem composta por betinhos e frequentadores habituais do Ritz e por dentro o Hotel é bastante bonito (apesar de não me ter adentrado muito porque "é proibido estar nos salões interiores de calções").

Enfim, passámos ali mais ou menos hora e meia entre a calma do lugar e o ruído dos carros a passar na avenida ao lado até que chegou o ponto-alto da visita: a conta. Andavam apostas sobre quanto custaria uma infusão que pediu a Ana ou o cappucino que pediu o Luis. Pois ninguém acertou... 8,45€ e 9,35€ respectivamente!

Toda a gente aproveitou para tirar fotos da conta. Um pote com água quente e um saquito de ervas pelo preço de uma refeição completa em muitos sítios. É assim a vida dos ricos...

AVE Madrid-Barcelona

Escrevo este post do AVE que me leva a Barcelona. São 2:40 minutos sem paragens entre a Estação de Atocha e a de Sants. Neste momento o mostrador indica que vamos a uma velocidade de 229km mas já estivémos a andar um bocado mais rápido.
Tenho jornada na Catalunha para assistir à rodagem do próximo anúncio de um telemóvel que espero seja um sucesso. Pelo menos é uindo de morrer! :-)

Estava aqui a pensar quando é que teremos também o nosso TGV para fazer Madrid-Lisboa em 2:30... Eu passaria a ser cliente. Cheguei à estação 15 minutos antes, sem chatices para embarcar. Sentei-me no meu lugar à espera que saísse, tenho mais espaço, tenho até uma ficha para a electricidade, posso usar o telemóvel, enfim, uma série de vantagens nesta minha viagem de estreia em comboios rápidos.

London in a day

Ontem estive em Londres numa reunião que podia ter sido em qualquer sala de reuniões do mundo. Estava ali, em plena Baker Street, lojas, gente, bom tempo, ruído, carros e autocarros de dois andares e não podia fazer mais nada do que estar sentado na minha mesa a ouvir estratégias europeias marketinianas.

Cheguei na segunda-feira à noite, cansado, chateado porque era feriado aqui e acendi a televisão e pedi uma club sandwich no quarto. No dia seguinte, pequeno-almoço no hotel, sair de táxi para a reunião e passar aí o dia todo até apanhar um novo táxi que me levou para Heathrow. Um típico almoço inglês de sanduíches com uns molhos esquisitos e muita alface e sobretudo um lanche perdido com o Bernas que me apetecia a sério porque lhe queria dar um abraço.

Esta ida a Londres teve um sabor amargo.

Oscar Niemeyer

Está ali no edifício Telefónica da Gran Via (aquele com o relógio enorme no topo) uma exposição dedicada ao maior arquitecto brasileiro de sempre. É impressionante ver como as obras dele levam mais de 60 anos e ainda continuam actuais e com uma frescura fantástica.

Eu admiro-o desde que comecei a ver os planos de Brasília, que para uma pessoa como eu mais organizada, deve ser uma maravilha de cidade e fiquei ainda mais fã quando vi na Madeira o Hotel Carlton, um bloco grande de cimento branco assim a fazer uma espécie de curva e sustentado sobre uma série de colunas.

A exposição não é tão boa como poderia ser porque se exploram pouco as obras. Há poucas fotos e as que estão não são de qualidade suprema e assim saímos os três (fui com o Miguel e o Luisote) um bocado desapontados. No entanto, o melhor é ver as entrevistas ao próprio Niemeyer, com os seus 102 anos a trabalhar no seu gabinete com vista para a praia de Copacabana. Cidade-maravilhosa.

Ágora

Ontem à noite fomos ao complexo de cinemas Kinepolis ver a ante-estreia de "Ágora", o novo filme de Alejandro Amenabar e que estava rodeado de expectativa porque é o filme mais caro de sempre do cinema espanhol (50 milhões de euros) e também porque este realizador é muito apreciado pelo público.

Os cinemas Kinepolis são tremendos... Ficam na periferia, e eu consegui perder-me no caminho de ida e de volta, mas vale a pena ir porque as salas são enormes e tudo parece um grande centro comercial com a excepção que o único que tens são 25 salas!

Do filme gostámos muito. Os actores estão muito bem, a produção é muito cuidada e a história é muito boa. Eu pensava que era mais centrado no personagem da Rachel Weisz mas afinal é muito mais profunda no que toca à religião e à sociedade do séc. IV dc. Recomendo!

Macacos do Chinês

Apesar de estar longe continuo a ouvir muita música portuguesa e sobretudo a tentar descobrir as coisas novas que se fazem por aí...
E claro que se for hip-hop tuga melhor ainda!

E cá estão as mais recentes estrelas do panorama, que eu já ouvia falar há muito tempo mas que finalmente lançaram o seu album. Eles chamam-se Macacos do Chinês e o album é Ruídos Reais.

O video oficial é o da música "Rolling na Reboleira" mas uma das minhas músicas preferidas é a seguinte: "Plutão", música de abertura do album.