05 dezembro 2008

Cavaleiros à antiga

Sigo com o meu duplo momento de cultura por semana... Afinal não custa muito e continuo a poder seguir o caminho da profissionalização como jogador de Playstation! :-)

Na quarta-feira recebi aqui o Nico (amigo da Ana - o meu Playstation Buddy) e estivémos quase 3 horas a jogar durante a tarde e mesmo assim deu tempo para ir ao curso de rock. Claro que enquanto ouvia a importância do Punk na história do rock estava também a imaginar aquele golo que lhe marquei, cruzamento do Izmailov e toque meio de lado do Vukcevic...



Enfim, ontem ao final da tarde foi dia de visita à Biblioteca Nacional (é o edifício da foto). A parte dos livros propriamente dita está fechada a visitantes. Temos de ir com um pedido específico de um livro para nos deixarem entrar. Parece-me bem, o que evitam é que entrem por ali dentro as hordas de turistas normais e estraguem o silêncio de quem realmente trabalha. Pela quantidade de gente a sair de lá e pela pinta de intelectuais, há realmente gente estudiosa nesta cidade...


Para além disso a BN tem também uma parte com auditórios, uma pequena loja e um museu. Programação bem cuidada, umas coisas giras na loja e para aproveitar toda a visita meti-me na exposição "Amadis de Gaula. 1508: quiñentos años de libros de caballerias" uma exposição sobre as "novelas de cavalaria". A verdade é que entrei na exposição porque não tinha mais nada para fazer e queria aproveitar a visita, mas adorei o tema, como está contado e como está montada.


Muito interessante a importância destas novelas para o seu tempo. Com a máquina de impressão do Guttenberg a dar os seus primeiros passos (estava lá um original - magnífico!) estas novelas foram os primeiros best-sellers de literatura da história, vendendo cópias entre a meia-dúzia de nobres que sabia ler e chegando até a edições de cordel para ser mais prático e barato.


O conhecimento não ocupa lugar. Para saber mais:

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